O Opala foi apresentado em 1968-69, como o primeiro automóvel brasileiro da Chevrolet, era um carro de luxo com base na carroceria do Opel Rekord C alemão, com detalhes inspirados no Chevrolet Nova norte-americano e mecânica do Chevrolet Impala, também norte-americano. Apresentava motores de 4 cilindros de 2500 cm³ e seis cilindros de 3800 cm³. Durante os seus 23 anos e 5 meses de produção contínua, o Opala passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas.
Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, velocidade e suspensão bastante equilibradas, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra e ultrapassagens mais que seguras na estrada. Tornando-o assim, apesar de seu tamanho, um veiculo fácil de se conduzir.
A versão SS foi oferecida também com 4 portas, somente durante o ano de 1971. Posteriormente ganhou a opção do motor 2.5 quatro cilindros, que durou até 1980.
Em 1972 seria apresentada a versão coupé 2 portas.
Em 1973 o Opala recebe câmbio automático e novos detalhes na dianteira.

Em 1975 a linha Opala ganha uma nova frente, com os piscas cortados ao meio e as lanternas traseiras eram dois circulos. Surgia a perua Caravan, desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem e as mesmas opções de motores que equipavam as versões sedã e coupé. Surgia também um modelo mais luxuoso, o Opala Comodoro, que possuia direção hidráulica, teto de vinil, apliques de madeira no painel.
Em 1978 além da esportiva Caravan SS, a linha Opala recebeu nova grade e calotas.
E em 1979 um novo sistema de carburação de corpo duplo.
Com 500.000 unidades vendidas, em 1980 o Opala recebeu modificações mais marcantes de estilo, a fim de se adequar à moda das formas retangulares dos carros nos anos 80, com um novo desenho da frente e da traseira, com faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual.
Surgia um modelo ainda mais luxuoso, o Diplomata. A linha Opala ainda ganhou motores a álcool.
Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos. A partir daí seguiram alguns retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos até o fim da sua produção. As mais notáveis foram o sistema de ignição eletrônica e quinta marcha em overdrive em 1983, nova remodelação, novos faróis em formato de tapezio, novos capô e painel em 1988 e em 1991 mudanças como para-choque envolvente e a perda do quebra-vento.
A Chevrolet encerrou sua produção em 16 de Abril de 1992, tendo o como seu sucessor o Chevrolet Omega, que atualmente está em sua 3ª geração, sendo importado da Austrália. A Caravan teve como sua sucessora a Chevrolet Omega Suprema.
Sua confiabilidade, robustez e facilidade de manutenção, e baixo consumo de combustivel na versão 2,5 gasolina, também fizeram do Opala um dos carros mais utilizados como Táxi, em sua época.
A mecânica inteira do Opala também serviu de base para vários outros carros esportivos fora-de-série e réplicas fabricadas artesanalmente. Dentre estes destacam-se o Santa Matilde o Puma GTB e o Fera XK, que era uma replica do Jaguar XK de 2 lugares.
O Opala é um carro bem sucedido também em competições. Ressaltam-se as provas de Stock Car e Turismo, onde o Opala era concorrente direto do Ford Maverick GT V8.

E em provas de Arrancada, onde cada vez têm-se estabelecidos novos recordes de potência e tempos, tanto em preparações aspiradas ou turbo alimentados. Em decorrência deste histórico de corridas, inúmeras receitas de customização surgiram, pela facilidade dos ajustes, grande durabilidade/resistencia de seus motores e grande disponibilidade de peças de alta performance para o Opala.

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