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Disco da Semana

Bem semana passada não tivemos disco da semana...
Mas essa semana tem um disco que na minha opinião vale por dois!
É um prato cheio pra quem Metal Progressivo Instrumental e Jazz Fusion!


Liquid Tension Experiment 1 - Liquid Tension Experiment

É o primeiro disco gravado pelo grupo Liquid Tension Experiment, projeto paralelo, iniciado em 1998, dos integrantes da banda Dream Theater com Mike Portnoy na bateria, John Petrucci na guitarra, Jordan Rudess (que na época da formação ainda não fazia parte do Dream Theater) no teclado e com a participação de Tony Levin no baixo (membro do King Crimson e músico de estúdio de Peter Gabriel e John Lennon, entre outros). Precursor do projeto, Mike Portnoy resolveu convidar músicos com grandes habilidades para compor o grupo. Escolheu Tony Levin por conhecer seus inúmeros trabalhos e Jordan Rudess por ser, como Portnoy mesmo disse, "um dos maiores talentos que conheci". Faltava um guitarrista... a esposa de Mike sugeriu que chamasse John Petrucci, uma vez que era um grande amigo e já tocavam juntos há anos. Com músicos de altíssima qualidade, estava montado Liquid Tension Experiment. Foram lançados dois álbuns nesse projeto, o Liquid Tension Experiment 1 e o Liquid Tension Experiment 2 (que também é um ótimo álbum).

Fizeram alguns concertos ao vivo em Nova Iorque, Filadélfia e Los Angeles.

Mike Portnoy em diversas entrevistas divulgou que não pretendem lançar um novo álbum, pois não faria sentido continuar com um projeto quando a maior parte dos integrantes são integrantes do Dream Theater. Entretanto, em comemoração aos dez anos do grupo em 2008, a banda se reunirá para alguns concertos.

Algumas notas:

●A música "State of Grace" também aparece no disco An Evening with John Petrucci and Jordan Rudess
●Partes das músicas "Paradigm Shift" e "Universal Mind" podem ser encontradas na música "Instrumedley" do CD/DVD Live at Budokan do Dream Theater
●"Three Minute Warning" é uma referência às sessões de gravação onde Levin quis improvisar em oposição à Petrucci e Portnoy, que queriam escrever as músicas. Levin disse aos outros que, se a jam não começasse em três minutos, ele iria para casa. A gravação foi tão inesperada que a fita de gravação terminou após cerca de 27 minutos de jam, mas felizmente o gravador DAT de Portnoy gravou bem até o final. A contracapa do CD diz: "CUIDADO:" Three Minute Warning "não é para quem tem o coração-musicalmente fraco, impacientes, ou os críticos de extrema auto-indulgência. Se você se encontra em alguma dessas categorias, por favor, dê stop em seu CD player após faixa 8."
●"Chris e Kevin's Excellent Adventure" não é uma referência aos dois anteriores membros do Dream Theater, Kevin Moore e Chris Collins. Essa faixa foi chamada assim por causa de um fotógrafo que durante uma sessão fotos promocionais chamava Tony Levin e Mike Portnoy de "Chris" e "Kevin", mesmo depois de ser corrigido diversas vezes. Os dois decidiram usar os nomes para o jam track de dois minutos e meio. É também uma referência ao filme 1991, Bill e Ted's Excellent Adventure.
●O álbum foi escrito e gravado em uma semana de sessões em estúdio.

Segue abaixo o tracklist:

1.Paradigm Shift (8:54)
2.Osmosis (3:26)
3.Kindred Spirits (6:29)
4.The Stretch (2:00)
5.Freedom of Speech (9:19)
6.Chris and Kevin's Excellent Adventure (2:21)
7.State of Grace (5:01)
8.Universal Mind (7:53)
9.Three Minute Warning (Part 1) (8:20)
10.Three Minute Warning (Part 2) (4:02)
11.Three Minute Warning (Part 3) (5:18)
12.Three Minute Warning (Part 4) (4:20)
13.Three Minute Warning (Part 5) (6:31)

Ficha Técnica:
Lançado em: Março 10, 1998
Gravado em: September 20 to September 25, 1997
Gênero: Progressive Metal/Instrumental Rock/Metal Fusion
Duração: 74:04
Label: Magna Carta
Produzido por: Liquid Tension Experiment

Mike Portnoy - Drums and Percussion
John Petrucci - Guitars
Jordan Rudess - Keyboards
Tony Levin - Chapman Stick and Bass Guitar

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Neil Peart

Semana meio enrolada, não deu pra postar nada!
O disco da semana vai ficar pra semana que vem, e pra não ficar sem o que postar, vou falar um pouco sobre o cara que me inspirou a tocar bateria, e até hoje é meu grande ídolo!

Neil Elwood Peart (nascido em 12 de Setembro de 1952, em Hamilton, Ontário, Canadá) é músico e escritor. Baterista e letrista da banda canadense Rush.
Peart cresceu em Port Dalhousie, Ontário no Canadá (agora parte de St. Catharines) trabalhando em serviços ocasionais. Entretanto, sua verdadeira ambição era tornar-se um músico profissional. Durante a adolescencia largou os estudos para se dedicar a música e sua carreira de baterista em tempo integral. Após uma desencorajadora temporada na Inglaterra, Peart voltou para casa, onde entrou para uma banda local de Toronto chamada Rush, no verão de 1974.
No começo da carreira, o estilo de tocar de Peart foi desenvolvido principalmente no Hard Rock, de onde tirou a maioria de sua inspiração, de bateristas como Keith Moon e John Bonham. Entretanto, conforme o tempo foi passando, ele começou a absorver a influência de músicos de Jazz e das Big Bands como Gene Krupa e Buddy Rich. Em termos musicais, Peart recebeu vários prêmios por suas performances e gravações e é extensivamente considerado por sua técnica e virtude. Em termos de influência, ele é um dos mais importantes bateristas da história, e é constantemente classificado como um dos maiores bateristas de todos os tempos.

Ele começou a estudar bateria aos treze anos influenciado por Keith Moon (The Who) e Bill Bruford (King Crimson, Yes, Earthworks). Peart, considerado um dos maiores bateristas do mundo, entrou oficialmente no Rush no dia do aniversário de Geddy Lee, 29 de julho de 1974, duas semanas depois da primeira turnê americana do grupo. Tocou com um Kit Slingerland prata abrindo concertos do Uriah Heep e Manfred Mann à frente de 11.642 pessoas no Civic Arena, Pittsburgh, Pennsylvania, EUA. em 14 de Agosto de 1974. Seu primeiro registro musical gravado em disco é de 1975, com o lançamento do segundo disco da banda, entitulado Fly by Night.

Em suas performaces, combina velocidade espantosa, técnica e uma criatividade únicas. Influenciou gerações inteiras de bateristas e obteve a reverência de grandes nomes do jazz. Neil tem o costume de fazer solos experimentais durante os concertos, abordando neles sua história pessoal e da bateria mundial: elementos de rock, jazz, percussão latina e africana são facilmente reconhecíveis.

De 1994 a 1995, estudou com Freddie Gruber e revisou sua maneira de tocar, abordando o traditional grip e uma pegada jazzística, o resultado pode ser conferido no álbum Test For Echo (1996)

Entre 1980 e 1986 acumulou os mais variados prêmios da Modern Drummer - a mais conceituada publicação sobre bateria e percussão do mundo. - Ainda em 1986 foi considerado "the best all around" e elevado à condição de "hors concours", tornando-se "inelegível" nas principais categorias da revista. Em 2001, a Revista Bilboard apontou o álbum Signals como "o maior desempenho de um baterista em estúdio em todos os tempos". Mesmo entrando após o lançamento do primeiro álbum intitulado "Rush", Peart tornou-se o centro das atenções da banda e principal letrista. Entre os bateristas influenciados por ele se destaca Mike Portnoy da banda norte-americana, Dream Theater e basicamente toda uma geração de bateristas da vertente progressiva.

Desde o ingresso na banda tornou-se o principal letrista da banda. Seus textos falam sobre temas complexos, influenciados de muita filosofia, mitologia e de ficção científica. Além disso, escreveu os livros "Masked Rider" (1996), "Ghost Rider" (2002) e "Travelling Music" (2005) e "Roadshow: Landscape With Drums" (2006), além de diversos artigos.

Em agosto de 1997, Neil Peart perdeu a sua única filha, Selena, em um acidente automobilístico. Menos de um ano depois, em junho de 1998, sua esposa Jaqueline Taylor faleceu vitimada por um câncer. Fato que o afastou das baquetas por um período de aproximadamente 6 anos. Em 9 de Setembro de 2000 Neil casou-se com a fotógrafa Carrie Melissa Nuttall.

Segue abaixo algumas premiações de Peart:

Revista Modern Drummer

●Hall of Fame
- 1983
●Melhor Baterista do Rock - 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 2006 (venceu na contagem de votos, mas é inelegível*)
●Melhor Multi-Percussionista - 1983, 1984, 1985, 1986
●Melhor Percussionista instrumental - 1982
●Baterista Revelação - 1980
●Best All Around - 1986
●Honor Roll - 1986 - Rock Drummer, Multi-Percussion
(Como membro do Honor Roll, Neil não é mais elegível nas categorias acima)
●Melhor Vídeo Instrumental - 2006, por Anatomy of A Drum Solo
Melhor gravação de bateria dos anos 80 - 2007, pela música "YYZ" do álbum Exit...Stage Left
Melhor performace em gravação:
1980: Permanent Waves
1981: Moving Pictures
1982: Exit...Stage Left
1983: Signals
1985: Grace Under Pressure
1986: Power Windows
1988: Hold Your Fire
1989: A Show of Hands
1990: Presto
1992: Roll the Bones
1993: Counterparts
1997: Test For Echo
1999: Different Stages
2002: Vapor Trails
2004: R30
2007: Snakes and Arrows

Junto com seus companheiros de banda Geddy Lee e Alex Lifeson, Peart foi nomeado Oficial da Ordem do Canadá em 9 de Maio de 1996. O trio foi a primeira banda de rock a ser honrada com tal ordem

Segue abaixo alguns dos equipamentos usados por Neil Peart:

Peart já usou pratos Avedis Zildjian e china types Wuhan, baterias Tama Artstar, Ludwig e Slingerland, peles Remo, pads digitais Simmons e sempre baquetas Pro-Mark 747
Atualmente Peart usa baterias DW Drums, pratos Sabian Paragon (desenvolvidos e assinados por Peart), peles Remo, pads digitais Roland V-Drums e MalletKat e baquetas Pro-Mark 747.
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